segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A VIDA PASSA


No início da tarde desta quarta feira - 13 de agosto de 2014, o Brasil foi surpreendido com a notícia, 

 em rede nacional, dando conta da morte do senhor Eduardo Campos, terceiro colocado na campanha 

para a presidência do Brasil. Independente de cores e bandeiras político-partidárias, o fato concreto é 

que um homem, tomado por uma agenda lotada de compromissos e planos teve a vida ceifada ainda

jovem.

Este episódio me levou a refletir no que escreveu Tiago, no capítulo 4.13-15, e dentro do texto, 

destaquei quatro verbos que envolvem algumas ações a serem desenvolvidas após um planejamento: 

“13 Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um 

ano, 

e negociaremos, e teremos lucros. 14 Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? 

Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. 15 Em vez disso, devíeis dizer: 

Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.”.

Neste texto, o principal ensinamento de Tiago é a brevidade da vida e o quanto os projetos

e planos humanos são falíveis. Note que ele faz uma afirmação, seguida de uma pergunta.

Sua afirmação: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã”, ou seja, nossa vida não nos

pertence, e todas as coisas que pretendemos fazer ou empreender devem estar sujeitas ao

que Deus tem para cada um.

Sua pergunta: “Que é a vossa vida?”. Com esta pergunta, ele deixa claro que nossa vida

segue o princípio da finitude, ou seja, ela é breve e passará, mais cedo ou mais tarde. Para

ilustrar o que está querendo ensinar, Tiago arremata com uma analogia: “Sois apenas como

neblina que aparece e logo se dissipa.”.

Minha vida passa, sua vida passará também, desta verdade ninguém pode jamais fugir. Para

que não sejamos surpreendidos num momento como este, é de grande importância estar

preparado.

Jesus certa feita ensinou sobre a necessidade de ter a vida em ordem para quando Ele chamar.

“Propôs-lhes então uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com

abundância; e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os

meus frutos. Disse então: Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei outros maiores,

e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em

depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe

disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?

Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.” Lucas 12.16-21.

Pr. Genilson Vaz

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